26 de jan. de 2007

Walk In Their Shoes - Protesto para o fim da guerra do Iraque



Dia 27 de janeiro acontecerá em Washington DC uma passeata pela Paz , pelo fim da guerra no Iraque e o retorno imediato das tropas. O evento está sendo organizado pela CodePink.
A CodePink é uma organização feminista pela Paz. O evento terá várias atividades entre passeatas, workshops e, a que eu mais gostei, uma instalação com pares de sapatos etiquetados com os nomes das vítimas iraquianas da ocupação, como este aí da foto.
"No dia de eleição os eleitores entregaram um mandato para a paz. Agora é hora para a ação. Junte-se ao CODEPINK em uma marcha nacional à D.C. em 27 de janeiro 27-29, para emitir uma mensagem forte e clara ao Congress e a administração de Bush: as pessoas deste país querem que a guerra e a ocupação em Iraque termine e o retorno das tropas já."(texto livremente traduzido do que está no site!).
Você pode ver as fotos do evento do ano passado aqui.
Elas foram feitas pela Denize Arcoverde do blog Síndrome de Estocolmo, que participou do evento no ano passado e participará este ano novamente.

25 de jan. de 2007

E o nosso dinheiro vai para onde hein?



Ceninha deprimente esta da foto! Dois policiais militares de Angra dos Reis, posando em fotos com turistas estrangeiras. Segundo os policias, após ajudá-las a encontrar a pousada onde estavam hospedadas, como agradecimento, as turistas pediram para tirar algumas fotos do trabalho da polícia. É, ao que parece as fotos não demonstraram nenhum "trabalho", e sim uma grande piada de mau gosto e o que é pior, com dinheiro público. Segundo a PM, o objetivo das fotos seria "divulgar uma boa imagem da Polícia Militar" e os participantes tiveram o cuidado de retirar as munições das armas.
Os militares envolvidos não foram afastados, mas estão sendo investigados pelo Comando do 33º Batalhão, podendo ser punidos.
Só queria saber se não ouve nenhum assalto naquele momento em outro ponto da cidade, sorte que era Paraty.

23 de jan. de 2007

Floripa Tem, por Adrina Bunn


Legal...

1) TODOS os moradores de rua de Floripa sabem ler e escrever. Aliás todos tem PhD em Harvard, eles escolheram viver assim porque são neo-hippies.
2) É obvio que a rua não é um lugar digno, mas tem gente que GOSTA de desafiar os limites da dignidade. Tem quem prefira morar em bairros nobres.
3) Procure ajuda... de quem? me diga, DE QUEM?

Me poupe, tio Dário.

Placa colocada no largo da catedral e na praça da Alfândega, em Florianópolis

21 de jan. de 2007

Elis Regina

Dia 19 de janeiro de 2007 fez 25 anos da morte de Elis Regina. Para relembrar a Pimentinha da MPB coloquei alguns vídeos no Pimentas para matar a saudade.

As aparencias enganam


Canto de Ossanha


Águas de Março

20 de jan. de 2007

Adult swim Laboratorio Submarino 2021 aguas de março

Sim! O melhor de Tom Jobim e Elis Regina na versão Adult Swim

19 de jan. de 2007

Adorável SETUF



A grande novidade do verão em Floripa: passe de estudante agora tem horário para ser usado.Como?É isso mesmo que vc leu. A partir deste ano o passe escolar em Florianópolis poderá ser usado apenas no horário entre 05:30 e 13:30. No período da tarde, se não me engano, entre 12:00 e 18:00 e por aí vai.É uma medida ridícula, que chega ao ponto de assustar.Entretanto,tratando-se do sistema de transporte público de Florianópolis,parece até normal,só mais uma do pacote TICEN,TITRI,TILAG,TIRIO,TICAN e TI FODE.
A SETUF já controla o número de passes por mês que o estudante pode comprar.Este limite é calculado como duas passagens por dia, seis dias da semana, mais que isso vc não pode comprar.
Também se o seu passe acabar antes não é permitido recarregá-lo, somente após 30 dias que vc realizou a compra anterior e o cartão é bloqueado no domingo.Então que o que SETUF quer mais?
Acho que na direção da SETUF ou ninguém nunca estudou ou sempre estudou e foi de carro pra aula.Claro, porque qualquer pessoa que tenha sido estudante um dia, de qualquer nível, sabe que estudar não é simplesmente ir para a aula. Há trabalhos a serem feitos, grupos de estudo na biblioteca,na casa de colegas, bater perna em sebo para ver se acha "aquele" livro mais barato, a formação extra-curricular, com cursos de aperfeiçoamento pessoal.Muito bom se fosse só a sala de aula.
É incrível a capacidade de transformar o que já era ruim em uma merda.Como definir horários se as vezes vc chega a ficar uma hora esperando um ônibus? O transporte em Floripa é extremamente problemático,fazendo com que cada vez mais moradores necessitem de carros, sufocando a ilha,cobrindo-a de asfalto e derrubando patrimônios culturais e naturais para fazer estacionamento. E antes de culparmos quem é de fora, que tal culparmos quem governa e nós mesmos,que conseguimos jogar fora o nosso voto de maneira tão cretina?
Dizem que a direção da UFSC vai se reunir com a SETUF para discutir este assunto, esclarecer que estudante não é somente ir à aula. Se for, que bom, espero que resolva algo. Caso contrário, que tal outra revolta da catraca?

16 de jan. de 2007

As coisas mais idiotas que eu já ouvi nos meus 21 anos

Todos nós já ouvimos coisas muito idiotas. Algumas são engraçadas, outras burras e outras surpreendentes, principalmente quando levamos em conta o nível de instrução da pessoa, aí é que a coisa fica feia.
Colaborando para o bem estar geral da nação, publico abaixo algumas das coisas mais idiotas que jah ouvi nos meus 21 anos de vida. Faça a sua seleção de idiotices também e mande para o meu e-mail. Assim poderemos dominar o mundo (viva a frase idiota !).

"A impressão que vc me passa é que vc está no curso de Física simplesmente para arrumar estágio" (Nossa! Essa é forte hein!?Cursar Física para arrumar estágio....sabe que até hj não vi oferta de nenhum? Talvez esta adorável Doutora esteja guardando todas as vagas para ela...hauahua)

"O problema é no Oráclô" (Bem, pra entender esta tem que ser um pouquinho nerd, mas eu explico: a bela criatura estava querendo se referir a um problema no banco de dados ORACLE , mas não estava disposta nem a prender como que se fala...tststst)

"Nossa, agora vc estah magra mesmo hein!"(Claro depois de uma gripe que quase virou uma pneumonia...)

"Pessoa diz: eu adoro aquela professora, ela é muito inteligente. Pessoa 2 diz: também, com um marido daqueles qualquer uma é inteligente!" (entendeu a ligação de uma coisa com a outra?)

" Aqui no Brasil tem um ditado que dis assim. A inveja mata. Voce morre dela por toda a sua BELESA" (Esta eu nem estava por perto, foi uma criatura que deixou no blog da Denize sobre as críticas dela à Gisele Bundchen. Assim mesmo, com todos os lindos erros de português)

"Para que existe uma faculdade de dança? Que coisa inútil, não tem nada o que estudar. Só mesmo a Estácio de Sá para abrir um curso desses!" (Respondi a esta criatura tudo o que se estuda em um curso de dança e que universidades públicas bem conceituadas como UNICAMP e UFBA há muitos anos jah oferecem o curso de Dança

Como Destruir Uma Ilha - Um Manual


1)Habite uma ilha, mas de costas para o mar. Afinal, você ficará cego de tanto vê-lo, que continuar olhando para ele será um suplício.
Depois de alguns anos, "se faça de moderno" e transforme toda a orla urbana - inclusive a das lagoas - em estacionamentos para automóveis, e vá tomar café nos postos de gasolina.

2) Esqueça de forma solene a cultura produzida pelos moradores, a começar por destruir todo seu patrimônio material e imaterial, colocando abaixo todo o casario histórico (para quê, né, manter casa velha?) e construa prédios funcionais, e "modernos" . Deixe que intelectuais, arquitetos, urbanistas e especialistas falem o que quiserem, eles costumam não entender nada disso.

3) Como essa gente faz muita porcaria, construa um imenso merdário bem na entrada da cidade, para que turistas e a própria população sinta todos os dias o cheiro daquilo que sabem fazer muito bem.

4) Depois encha a cidade de estátuas extemporâneas e esquisitas, como aquela em homenagem à Polícia Militar, carinhosamente apelidada de "No meu não", e, ao lado do merdário, finque bandeiras enormes.

5) Gaste uma fortuna na construção de um complexo - mas complexo mesmo - de terminais urbanos que fazem a viagem ficar mais lenta do que antes da construção deles. Não dê ouvidos àqueles malas que insistem em achar que investir em transporte marítimo, só porque se habita uma ilha, dará resultado.

6) Aterre todas as orlas, pelo mesmo motivo já citado. Afinal, é muito mar que tem por aí. Precisamos mesmo é de terra e espaços para os automóveis, razão essencial de nossas vidas.

7) Depois de aterrar orlas e baías, convide um dos urbanistas mais importantes do mundo, como Burle Marx, para que faça um projeto de urbanização do aterro. Quando estiver tudo pronto, destrua tudo e coloque ônibus, muitos ônibus, para fazer "não" funcionar aquele complexo citado acima. Para acabar de vez, construa um Centro de Eventos cuja arquitetura, além de tapar a pouca vista do mar, é bem parecida com a do merdário citado antes.

8) Asfalte todas as ruas do centro histórico. Afinal, o turismo depende apenas de bundas, sol e areia, fazendo, ainda, ampliar a velocidade dos carros, aumentando a poluição sonora e os acidentes. Ninguém vai à Europa para ver sua cultura e sua história, ou seus museus. Essa gente gosta mesmo é de ver carros, muitos carros.

9) reconstrua apenas os pilares do Mítico Miramar, pinte de cor de rosa e deixe inacabado. Afinal, aqui também tem construção que já é ruína.

10) Construa centros de compras (e os chame colonizadamente de shopping, pois somos ingleses ao que parece) bem em cima dos mangues. Ninguém precisa daquele ecossistema cheio de garças, carangueijos e que de nada serve na hora de comprar roupinhas de 200
reais, vindas do Bom Retiro, em São Paulo, por apenas 25.

11) Construa casas penduradas nas enconstas das lagoas e dos morros próximos ao mar e desmate tudo em volta, para que tenha mais visão da natureza, antes que outro construa a sua também e desmate e tire a sua visão privilegiada.

12) Desmate, aterre e negocie com a Câmara de Vereadores a ocupação de áreas de preservação permanente por empreendimentos que privatizam a paisagem e os acessos à praia.

13) Evite o incentivo aos esportes adequados ao clima e geografia, tais como o vôo livre, a pesca, a vela, etc, e permita a ocupação de áreas de abastecimento de lençol freático por empreendimentos imobiliários voltados a esportes praticados há anos na Ilha e adorados pelos seus habitantes, como o golfe, por exemplo.

14) Como a Ilha dos Aterros já tem parques demais, doe os parques municipais de preservação para a iniciativa privada explorar os recursos naturais a serem protegidos e as áreas de terra para
especulação imobiliária, assim como o Parque Sapiens e o Parque do Rio Vermelho.

15) Ignore os argumentos de técnicos e ambientalistas que só querem impedir o progresso da cidade e utilize as estruturas de instituições públicas para persegui-los até que abram mão das
bandeiras preservacionistas e se mudem de cidade e Estado.

16) Construa novos e luxuosos prédios, cada vez mais perto do mar, sem saber pra onde vai o esgoto, venda pra milionários de qualquer lugar do mundo, e depois coloque a culpa nos que vêm de fora pela ocupação desenfreada.

17) Deteste quem pensa um pouco no futuro e que - mesmo ciente de que um dia vai morrer - acha que seus filhos e netos merecem uma ilha um pouco melhor.

18) Seja moderno e diga de boca cheia Ecochato. É muito chique ser contra os ecochatos. Prefira ser ecoburro, que é também muito moderninho.

19) Asfalte ruas que não têm nem nome ainda, nem esgoto. Afinal, o que não aparece não dá voto.

20) Vá embora e não lute contra.

PS: Texto recebido da Drika por e-mail.

13 de jan. de 2007

Passando por Porto Alegre e claro, pelo MARGS


Posso ir à Porto Alegre somente com o dinheiro das passagens, mas não deixo nunca de
passar pelo
MARGS (Museu de Arte do Rio Grande do Sul). Também,depois de três anos morando na rua Duque de Caxias e de visitas semanais, fica difícil não passar por lá. Até porque,
alguém pode me dar um motivo razoável pelo qual não valha apena visitar o museu? A arquitetura do prédio é maravilhosa, o acesso fácil, acho que dá uns 20 minutos a pé da
rodoviária,entrada livre e acervo de excelente qualidade.Ah, mas vc está com fome? Tudo bem
tem uma cafeteria lá dentro e um bistrot. Queres livros sobre arte? A lojinha do MARGS cum
pre bem esta função.
Este ano, quer dizer, algum dia depois do Natal de 2006, as obras que estão em exposição no salão principal são da artista plástica brasileira Djanira,na exposição "A Arte Sob o Olhar de Djanira",que vai até 14 de janeiro. Sobre a exposição um texto retirado do site doMARGS sobre o evento:
"(...)A exposição apresenta pela primeira vez ao público gaúcho a trajetória da
importante artista paulista (falecida em 1979) que pintou a paixão pelo Brasil, retratando
temáticas como o f
utebol, a música popular, o circo, as pequenas cidades e os trabalhadores.
A retrospectiva traz cerca de 80 obras – entre pinturas, desenhos, gravuras e matrizes – do
acervo do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro (MNBA), e pre
tende traçar um
panorama das quatro décadas de atuação artística de Djanira, entre 1942 e
1970. Com
curadoria de Pedro Xexéo e Laura Abreu, A Arte
Sob O Olhar de Djanira foi exposta
recentemente no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba."
Depois da exposição, se a fome bater e vc não estiver tão sem grana quanto eu na
última vez que estive em Porto Alegre, passe na cafeteria do museu e peça um legítimo
strudell com uma bola de sorvete de creme....para fechar o passeio cultural deliciosamente.
Senão vai no supermercado Nacional mesmo ....hehehe

O que é: Exposição "A arte sob o Olhar de Djanira"
Onde: MARGS - Porto Alegre
Djanira no Wikipedia
Jornal do Margs

8 de jan. de 2007

A cerveja e o assassinato do feminino


Berenice Bento
Folha de São Paulo

HÁ MUITAS formas de se assassinar uma mulher: revólveres, facas, espancamentos, cárcere privado, torturas contínuas. Mesmo com um ativismo feminista que tem pautado a violência contra as mulheres como uma das piores mazelas nacionais, a estrutura hierarquizada das relações entre os gêneros resiste, revelando-nos que há múltiplas fontes que alimentam o ódio ao feminino.

Como não ficar estarrecida com a reiterada violência contra as mulheres nos comerciais de cerveja? Com raras exceções, a estrutura dos comerciais não muda: a mulher quase desnuda, a cerveja gelada e o homem ávido de sede. As campanhas são direcionadas para o homem, aquele que pode comprar.

Alguns exemplos: uma mulher faz uma pequena dissertação sobre a cerveja para uma audiência masculina, incrédula de sua inteligência. Logo o mal-entendido se desfaz: claro, uma mulher não poderia saber tantas coisas se tivesse como mentor um homem; a mulher é engarrafada, transformada em cerveja; um mestre obsceno infantiliza e comete assédio moral contra uma discípula; ela é a BOA. Quem? O quê? A mulher ou a cerveja?

Todos os comerciais são de cervejas diferentes e estão sendo exibidas simultaneamente. Nesses comerciais não há metáforas. A mulher não é "como se fosse a cerveja": é a cerveja. Está ali para ser consumida silenciosamente, passivamente, sem esboçar reação, pelo homem. Tão dispensável que pode, inclusive, ser substituída por uma boneca sirigaita de plástico, para o júbilo de jovens rapazes que estão ansiosos pela aventura do verão.

Se já criminalizamos alguns discursos porque são violentos, não é possível continuarmos passivamente consumindo discursos misóginos a cada dia, como se o mundo da televisão não estivesse ligado ao mundo real, como se as violências ali transmitidas tivessem fim no click do controle remoto.

Embora a matéria-prima para elaboração desses comerciais esteja nas próprias relações sociais, nas performances ali apresentadas há uma potencialização da violência. Não há uma disjunção radical entre violência simbólica e física. Há processos de retroalimentação.

A força da lei já determinou que os insultos racistas conferem ao emissor a qualidade de racista. Também caminhamos para a criminalização da homofobia em suas múltiplas manifestações, inclusive dos insultos. Por que, então, devemos continuar repetidas vezes ao longo do dia a escutar "piadas" misóginas, alimentando a crença na superioridade masculina sem uma punição aos agressores?

Sabemos da força da palavra para produzir o que nomeia, sabemos que uma piada homofóbica, racista, está amarrada a um conjunto de permissões sociais e culturais que autoriza o piadista a transformar o outro em motivo de seu riso. Agora, é incalculável o estrago que imagens reiteradas de mulheres quase desnudas, que não falam uma frase inteligente, que estão ali para servir a sede masculina, invisibilizadas em duas tragadas, provocam na luta pelo fim da violência contra as mulheres.

Da mesma forma que o "piadista" racista e/ou homofóbico acha que tudo não passa de "brincadeira", o marqueteiro misógino supõe que sua "obra-prima" apenas retrata uma verdade aceita por todos, inclusive por mulheres: elas existem para servir aos homens. E como é uma verdade aceita por todos, por que não brincar com ela? Ou seja, nessa lógica, ele não estaria fazendo nada mais do que reafirmar algo posto. Será? Não é possível que defendam aquela sucessão de imagens violentas como "brincadeiras".

Essa ingenuidade não cabe a alguém que sabe a força da imagem para criar desejos.

O que pensam os formuladores dos comerciais? Que tipo de mulheres habita seus imaginários? Por que há essa obsessão pelos corpos femininos? Será que eles ainda pensam que as mulheres não consomem cerveja?

Não se trata de negar a mulher-consumível, coisificada, pela mulher consumidora, mas de apontar os limites de uma estrutura de comercial que peca inclusive em termos mercadológicos.

Tal qual o assassino que matou sua esposa acreditando que sua masculinidade está ligada necessariamente à subordinação feminina, a cada gole de mulher, o homem sente-se, como em um ritual, mais homem. Conforme ele a engole, ela desaparece de cena para surgir a imagem de um homem satisfeito, feliz; afinal, matou sua sede. É um massacre simbólico ao feminino. É uma violência que alimenta e se alimenta da violência presente no cotidiano contra as mulheres.

BERENICE BENTO é doutora em sociologia, pesquisadora associada do Departamento de Sociologia da UnB e autora do livro "A Reinvenção do Corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual".

Ps: encontrei este texto em www.sindromedeestocolmo.com